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Depressão

Conhecida como mal do século entre os humanos, a depressão também existe no reino animal, principalmente em cães e gatos. Mas, afinal, o que está por trás da doença? Existem vários fatores que podem desencadear o problema, como grandes mudanças na rotina da casa, solidão (ausência constante dos tutores), falecimento de uma pessoa ou animal próximo, chegada de um novo pet ao lar, etc.

Os sintomas se manifestam no dia a dia, principalmente no quesito comportamental. Ou seja, aquilo que antigamente proporcionava euforia, passa a não fazer mais sentido na vida do animal. Assim, destacam-se: perda de interesse para brincadeiras, alterações no apetite, sono em excesso, tristeza, isolamento e rejeição ao toque físico. Podem existir ainda outros sinais, como automutilação (o animal morde o próprio corpo, principalmente patas e cauda), miados e latidos altos, dentre outros. Neste ponto, o tutor que conhece bastante o seu pet, logo vai perceber quando algo estiver fora do normal.

Apenas um médico veterinário poderá dar o diagnóstico preciso e diferenciar um quadro de depressão de outra condição clínica importante. O tratamento pode variar entre terapia à base de homeopatia ou uso de medicamentos (antidepressivos e ansiolíticos). Aliado a isso, existem outras dicas saudáveis para reverter ou evitar a doença: passeie sempre com o seu pet se ele aprecia tal atividade (uma vez ao dia, pelo menos), dê atenção ao seu melhor amigo, leve o seu animal de estimação para interagir com outros animais e mantenha em dia os cuidados da rotina (vacinas, banho e tosa, vermifugação, etc).