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Comportamento

Conviver com outra pessoa não é uma tarefa fácil, uma vez que precisamos lidar, principalmente, com particularidades, a exemplo do comportamento. No mundo dos animais, não é diferente. Bichos, como cães e gatos, apesar de parecerem inimigos em um primeiro momento, podem, sim, conviver em harmonia. Isso ocorre porque são espécies e temperamentos completamente distintos.

A primeira dica é: dê tempo ao tempo. Não adianta forçar uma interação entre os animais. Eles precisam se conhecer somente quando se sentirem à vontade. Um pet bem alimentado e cansado, por exemplo, tende a ter menos instinto de caça, o que pode ser um diferencial na hora de apresentar o cão ao gato e vice-versa. Outra indicação é com relação às unhas, que precisam estar bem aparadas, de modo que evite machucados e arranhões, caso ocorram brigas.

A “premiação” com brinquedos e guloseimas, após um primeiro contato positivo, pode ser uma opção assertiva. Ou seja, somente se ambos se cheirarem com calma e não ocorrer “arranca-rabos”. Se o encontro for conflitante, é necessário o humano intervir, de modo que o pet perceba que aquele comportamento é errado.

Cada um no seu quadrado

Mesmo que a convivência possa ocorrer em harmonia, após o período de adaptação, é necessário que cada animal de estimação tenha o seu cantinho particular na casa. Isso envolve camas separadas, vasilhas de água, comidas e brinquedos distintos etc. Juntar esses itens pode ser motivo para brigas, sobretudo no início.

E foi também pensando na individualidade de cada espécie, que a Semeve investiu em sua infraestrutura. Na unidade Itaigara, foi criado um espaço exclusivo para os felinos no pet shop, no banho e tosa, como também um consultório particular para os felinos. Essa separação é uma forma de evitar possíveis estresses comportamentais entre gatos e cachorros na hora da higienização, na espera para uma consulta médica e na ida às compras.