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Bom apetite!

Quem nunca teve dúvida, pelo menos um vez, na hora de escolher no supermercado ou pet shop uma ração para seu cachorro? As opções são muitas e cada embalagem destaca determinados nutrientes e os benefícios que eles podem proporcionar ao pet. Para ajudar nessa tarefa, reunimos alguns fatores essenciais que devem ser levados em conta na hora da escolha. Confira!

Composição nutricional:

A ração de qualidade precisa apresentar em sua composição fontes de proteínas, carboidrato, fibras, gordura, vitaminas e minerais. Os valores básicos de referência (por quilo de ração), para alguns desses componentes, são os seguintes:

– Proteínas: devem constituir, pelo menos, 22% de cada quilo da ração. Têm papel essencial na manutenção do tônus muscular e do sistema de defesa do organismo.

– Lipídios: para a saúde da pele e dos pelos caninos, 5% de lipídios é uma quantidade suficiente.

– Cálcio e fósforo: atuam juntos no fortalecimento dos ossos, mas a quantidade necessária é bem menor que a dos demais nutrientes. Basta que a ração apresente mais de 1,1% de cálcio e 0,9% de fósforo.

Necessidades específicas em diferentes fases:

Assim como acontece com outros animais, os cães possuem necessidades nutricionais particulares a depender da fase da vida em que se encontram e das suas condições de saúde.

– Filhotes: até os 45 dias de vida, os filhotes obtêm todos os nutrientes de que precisam somente do leite materno. A partir daí, pode-se introduzir na dieta deles a ração especial para filhotes, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico e a desenvolver ossos e músculos. Uma dica: para facilitar a mastigação, umedeça a ração com água morna.

– Filhotes órfãos: os cachorrinhos que perderam a mãe e não podem contar com uma substituta para amamentá-los, precisam receber uma espécie de leite especial destinado a eles, que pode ser encontrado em pet shops. Vale ressaltar que o leite de vaca não é uma opção suficientemente nutritiva para os pequenos.

– Cadela gestante: a alimentação das futuras mamães deve ser capaz de fornecer doses extras de energia e de proteínas. Durante a gestação e o período de amamentação, ela pode ser alimentada com ração de filhotes, devido à alta concentração de gorduras e minerais presente nesse tipo de ração.

– Cachorro adulto: aqui cabe uma definição de faixas etárias. Os cães de pequeno e médio porte tornam-se adultos quando completam o primeiro ano de vida; já os cães de grande porte atingem a “maioridade” somente aos 16 meses. Quando chega à idade adulta, o animal deve consumir rações com teores de gordura bem menores do que quando eram filhotes, para evitar excesso de peso e outros problemas decorrentes disso. Devem-se levar em conta também os hábitos de atividade física do pet, pois cachorros mais ativos consomem mais energia e, portanto, precisam de mais carboidratos. Já os cachorrinhos sedentários se beneficiam do consumo de rações mais “light”.

– Cachorro idoso: a velhice chega para os cães de pequeno porte por volta dos 10 anos de idade; para os de médio porte, entre 7 e 12 anos; e, por fim, os cães de grande porte tornam-se idosos por volta dos 7 anos. Quando chegam a essa fase da vida, nossos amigos passam a ter maior tendência ao ganho de peso. Por isso, a ração oferecida a eles deve ser pouco calórica. Os ingredientes principais passam a ser aqueles que fortalecem o sistema imunológico, previnem alterações articulares e ajudam na digestão.

Agora que você já sabe quais fatores devem guiar sua escolha, fique atento ao seu pet, observe as informações nas embalagens de ração e faça questão de levar para casa a que melhor atender às necessidades do seu amigo. Em caso de dúvida, peça sempre a orientação do veterinário que acompanha o seu cãozinho.